"a única verdade é que vivo. Sinceramente, eu vivo. Quem sou? Bem, isso já é demais...." Clarice Lispector
22 de nov. de 2007
Fundo do baú..
Algumas pessoas me perguntam por que sou tão descrente do amor romântico.Acho que ele sempre vem acompanhado de sofrimento, sensações de desconforto, lutas que as vezes nos acompanham o resto da vida.As vezes eu esqueço todo o sofrimento que tal relação me causou, do sofrimento que causei a outro, com o tempo acontece isso, só lembramos da magia, magia essa que só existe por causa da distancia.Um dia eu jurei a mim mesmo que homem nenhum me faria chorar, não por amor.Esperei por muito tempo que ele aparecesse em seu cavalo branco e me levasse para o seu castelo para vivermos felizes para sempre, mas no máximo apareceu num pangaré me convidando pra dar uma volta no país das maravilhas.Hoje acho que ele se sente diminuído porque fui além do que ele poderia imaginar.As vezes eu sinto falta dele, mas nada que me impeça de ser feliz.Já até me perguntei se eu não sou esse exemplo de mulher para que ele veja quase todos os dias tudo que perdeu. Mas não, eu sou esse Mulherão, por que eu sempre fui, antes eu só era uma adolescente testando a vida,conhecendo os próprios limites,mas já com essa mulher nascendo em mim.E no final ninguém ganha ou perde,simplesmente seguimos a vida,com ou sem o amor do nosso lado.Jogarei essa história no fundo do baú...e espero que fique la!!