15 de abr. de 2008

O essencial não tem nome nem forma...


O mundo em si não tem sentido sem o nosso olhar que lhe atribui identidade, sem o nosso pensamento que lhe confere alguma ordem.Viver,como talvez morrer,é recriar-se a cada momento.Arte e artifício,exercício e invenção no espelho posto à nossa frente ao nascermos.Algumas visões serão miragens:ilhas de algas flutuantes que nos farão afundar.Outras pendem em galhos altos demais para a nossa tímida esperança.Outras ainda rebrilham,mas a gente não percebe-ou não acredita.A vida não está aí apenas para ser suportada ou vivida,mas elaborada.Eventualmente reprogramada.Conscientemente executada.Não é preciso realizar nada de espetacular.Mas que o mínimo seja o máximo que a gente conseguiu fazer
consigo mesmo.
Lya Luft